Ao Vento e ao Nada
Me vejo perdido
Num profundo vazio de imensidão,
Temendo a face do uivo ouvido
Do lobo chorando na solidão.
E nas ruínas sombrias
Do imenso e profundo Elísio,
A dança das morticais bailarinas
Que bailam refrões sobre isso.
Da queda dos anjos
Caídos do céu escuro,
Iníquos demônios,anjos demônios
De olhos, nos cercam, desenhados no murro.
E das ruínas sombrias
Erguem-se anjos, demônios, bailarinas e lobos,
Que dançam uma dança infinita
Que deixa aos prantos,gritos e uivos um pobre louco.
by Ton Everton
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